17 dezembro 2009

Goodbye Michael!

Michael Joseph Jackson nasceu no dia 29 de agosto de 1958. Eu, só vim saber de sua existência mais ou menos 30 anos depois, com quatro anos de idade. Meu pai era fã e me passou, tipo hereditário. E nós cantávamos juntos "I'll be there", antes mesmo da cabritinha da Sandy inventar o "Com você". Lembro de ficar analisando os Long Plays e achar o Michael lindo. Afinal, naquela época ele ainda não tinha feito tantas cirurgias plásticas.

Puro talento com uma voz incrível. Um homem que dançou os passos que transformaram o mundo. Um homem que inventou o moonwalk. Um homem do qual os videoclipes deram origem ao que são os videoclipes nos dias de hoje.

E ontem, tive que acessar a página da UOL, do G1, do Terra, do Twitter e de tantos outros sites de informação pra ter certeza de que era verdade: a vida do Rei do Pop tinha chegado ao fim. Em questão de segundos, toda a glória da carreira de Michael e todas as notícias universais da sua morte estampavam os canais da TV.

Lembrar de "They don't care about us" ( gravado aqui no nosso país), dos meus favoritos "Black or White" e "Beat it" e dos clássicos "Billie Jean" e "Thriller" foi, além de nostálgico, triste, pois era ouvir o som de alguém que se foi.

E por falar em Thriller, aí está um recorde que ninguém jamais irá quebrar. Quem irá vender o que Michael vendeu com o álbum Thriller? Um único álbum, com 100 milhões de cópias. O álbum mais vendido do planeta. O cantor mais famoso do planeta. No Brasil. No Japão. Cópia na Índia. Onde quer que fosse, todos o conheciam.

E ontem, todos estavam chocados, incrédulos. Quando ele voltaria aos palcos, ao que sabia fazer de melhor, ele se vai.

Eu, por exemplo, achava que o Michael era..."imorrível", se assim posso exemplificar. Como a Dercy Gonçalves. Pessoas que eu acreditava que iam sempre estar lá. Que envelheceriam, mas, ainda assim, estariam lá. Na verdade, Michael Jackson vai sempre estar. Ele continuará disponível nas lojas e na internet pela eternidade. Suas músicas, consideradas hinos e revoluções musicais que misturavam ritmos, vão continuar sendo ouvidas mundo a fora.

E quanto aos problemas, a solidão que o astro viveu, ou os crimes pelos quais ele foi acusado, isso eu não faço questão de lembrar. Acredito que todo o dinheiro que ele converteu em ajuda aos que necessitavam, toda a denúncia que fez com vários dos seus videoclipes, toda a esperança que deu à milhões de pessoas e toda a inspiração que proporcionou à várias gerações com seu belíssimo trabalho valem mais. E só pra não perder a piada, agora ele se encontra do jeito que sempre quis! Áu!

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