06 janeiro 2010

Minhas Mulheres e Meus Homens


Autor: Mario Prata
Editora: Objetiva
Ano: 1999 (atualmente na 4ͣ edição)
Resenha: por Agatha Abreu


Embora o título seja duvidoso (e boa parte das pessoas para as quais indiquei o tenha achado suspeito), Minhas Mulheres e Meus Homens não se trata de um livro gay.

Mario Prata ao folhear a sua agenda telefônica (segundo ele, com mais de 600 nomes) percebeu que havia vivido alguma situação curiosa com cada um deles. Então, resolveu selecionar os melhores “casos” (230 para ser mais exato) com os seus 120 homens e suas 110 mulheres, e reservou-lhes uma minicrônica em Minhas Mulheres e Meus Homens.

Prata relembrou, dentre todos os ilustres, Lucélia Santos aos 18 anos; Marília Gabriela; Millôr Fernandes; Sônia Braga; Toquinho; Vinícius pelado com o vento frio batendo na bunda; Ziraldo; baixaria num show de João Bosco; Lima Duarte admirando os peitinhos de uma menina de 15 anos; Hebe Camargo ajudando alguns amigos e, claro, também dedicou suas histórias aos anônimos em passagens igualmente divertidas e desconcertantes.

Narradas sempre com muito bom-humor são histórias realmente inacreditáveis. Mas o autor jura que "é tudo verdade". Organizadas na forma de verbetes, suas histórias podem ser lidas de várias maneiras. Em ordem alfabética, cronológica ou fora de ordem. Qualquer que seja o modo, impossível escapar à sedução de Mario Prata, um divertidíssimo contador de histórias. Mas vale um aviso àqueles que o forem ler daqui para frente: não aconselho que a leitura seja feita em locais públicos como metrô, bancos de praça, filas de banco e etc. A chance de você cair na gargalhada e “pagar mico” é enorme.

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